EFEITOS DA FISIOTERAPIA EM IDOSOS SARCOPÊNICOS: REVISÃO INTEGRATIVA

Resumo

O termo Sarcopenia foi definido, em 1989, por Rosenberg como a "perda de massa magra relacionada com a idade", tendo sua primeira redefinição em 2010 pela European Working Group on Sarcopenia in Older People (EWGSOP), como a diminuição da massa muscular, força e/ou desempenho físico no ano de 2018 a EWGSOP reuniu-se novamente para definir o conceito da sarcopenia referindo-se a uma doença muscular progressiva que tem como principal característica a perda de força muscular, e como diagnóstico diferencial a diminuição da quantidade e/ou qualidade da massa muscular apendicular, principalmente em membros inferiores e diminuição da capacidade funcional. Dentre os principais desfechos da sarcopenia, estão o agravamento de doenças crônicas já existentes na vida do idoso como a osteoporose, que é considerada forte preditor de desfechos como quedas e fraturas levando a imobilidade, tornando a pessoa incapaz e dependente, refletindo diretamente na qualidade de vida e podendo levar até a morte. O objetivo desta pesquisa foi verificar por meio de revisão de literatura os principais tratamentos fisioterapêuticos e seus efeitos em idosos sarcopênicos. Através de revisão integrativa, realizou-se uma busca de artigos nas seguintes bases eletrônicas de dados: Pubmed, BVS, PEDro e Scielo. Foram incluídos estudos que traziam exercícios físicos resistidos como sua intervenção para os desfechos da sarcopenia, sendo identificados 163 artigos que após seleção e extração de dados apenas 7 se encaixaram nos critério de inclusão e foram incluídos nesta revisão para análise. Os estudos sugerem que o exercício físico resistido, se bem orientado, é benéfico para vida do idoso que seja institucionalizado ou não, tendo resultados positivos não apenas na prevenção e atenuação dos possíveis desfechos ocasionados pela sarcopenia, como também direta melhora na qualidade de vida.