ASSOCIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL E QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA

LUCIANE MARIA DALTOE

Resumo


Com o envelhecimento ocorrem muitas alterações fisiológicas que podem refletir de modo desfavorável na qualidade de vida do idoso. O objetivo deste estudo foi associar a composição corporal e a qualidade de vida de idosos praticantes e não praticantes de atividade física. Para avaliação da qualidade de vida foi utilizado o questionário WHOQOL-OLD, a avaliação do estado nutricional foi feita com dados antropométricos, além de bioimpedância elétrica e recordatório alimentar 24 horas. O estudo contou com 140 idosos, sendo 102 mulheres e 36 homens, com idade entre 60 e 88 anos. O consumo médio de macronutrientes estava adequado, porém, os micronutrientes apresentaram valores abaixo dos de referência para ácido fólico, cálcio, vitamina E, vitamina B12 e vitamina C para os praticantes e os não praticantes obtiveram valores baixos para ácido fólico, cálcio, vitamina C e zinco. Na avaliação dos dados antropométricos, 65,22% dos idosos foram classificados com sobrepeso, sendo a média do Índice de Massa Corporal de 29,24 kg/m2 para os praticantes e os não praticantes 45,71% apresentaram sobrepeso com uma média de IMC de 26,62 kg/m2. Na bioimpedância a gordura corporal nos homens e mulheres praticantes foi de 28,9% e 37,42% respectivamente, já para os não praticantes a gordura corporal foi de 23,42% nos homens e 33,43% nas mulheres. Com relação ao questionário WHOQOL-OLD, para análise da qualidade de vida, os praticantes tiveram melhor desempenho (82,05) quando comparados com os não praticantes (76,63), portanto conclui-se que a pratica de atividade física gera uma melhor qualidade de vida. 

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R. Perspect. Ci. e Saúde/ Revista Perspectiva: Ciência e Saúde