FATORES PREDISPONENTES PARA ALTERAÇÕES POSTURAIS EM ESCOLARES - UMA REVISÃO DA LITERATURA
Resumo
Atualmente, vivemos numa era tecnológica, de muitos estímulos visuais e cognitivos, nos levando a longos períodos de inércia. Consequentemente, ficamos mais expostos e suscetíveis a alterações posturais com possíveis anormalidades na coluna vertebral que podem tornar-se permanentes. Essa conjuntura pode ser ainda mais preocupante, quando direcionamos nossa atenção para crianças/adolescentes em idade escolar, que além da vivência inerte da tecnologia, ainda passam por longos períodos sentados em sala de aula. O objetivo da presente pesquisa foi realizar uma revisão da literatura, identificando aspectos relacionados à saúde postural no ambiente escolar. Para tal, foi realizada busca de artigos científicos nos idiomas em inglês e português, nas bases de dados Google Acadêmico, Scielo, Science Direct e LILACS, publicados entre 2006 e 2017. Foram selecionados os artigos por título e obteve-se a seleção de 63 artigos. Destes leu-se o resumo e selecionou-se um total de 32 artigos. Os fatores encontrados com maior recorrência que contribuem para alterações foram: o peso das mochilas, padronização da mobília escolar e tempo prolongado em sedestação e, obesidade. Além disso, a literatura traz como sendo os desvios posturais mais recorrentes nessa população a hiperlordose lombar, hipercifose dorsal e escoliose, podendo gerar outros tipos de desvios ósseos e articulares, prejudicando a postura corporal como um todo. Podemos concluir com esta revisão literária que o ambiente escolar é um local favorável e predisponente às alterações posturais em jovens. Portanto, se faz necessário investir em programas de caráter preventivo/educativo nas escolas em conjunto com responsáveis e profissionais da saúde, tendo em vista minimizar problemas futuros e melhorar qualidade e vida destes indivíduos.
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PDFReferências
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R. Perspect. Ci. e Saúde/ Revista Perspectiva: Ciência e Saúde