MANEJO DE CRIANÇAS DE DIFÍCIL COMPORTAMENTO NAS FACULDADES DE ODONTOLOGIA BRASILEIRAS

Mariana Spagnolo, Joanna Tatith Pereira, Stefanie Bressan Werle, Camila Scatena, Jonas Almeida Rodrigues, Renata Schlesner de Oliveira

Resumo


Objetivos: identificar as técnicas de manejo para crianças de difícil comportamento que estão sendo utilizadas nas faculdades de Odontologia e buscar informações sobre o que é preconizado na relação com os responsáveis pelos pacientes. Métodos: este estudo contou com uma amostra de 180 faculdades de Odontologia brasileiras. Dados referentes ao ensino do manejo de crianças de difícil comportamento nas disciplinas de odontopediatria da graduação foram coletados através de um questionário com o enfoque para questões a respeito da utilização de técnicas de manejo aversivas e farmacológicas. O mesmo foi enviado via correio eletrônico e respondido pelos professores responsáveis pelas disciplinas. Foi realizada uma tentativa de contato com cada faculdade. Os dados obtidos a partir dos questionários respondidos foram analisados de forma descritiva. Resultados: o questionário foi respondido por 25% das faculdades. O controle de voz foi a técnica mais utilizada por 65% das escolas e a contenção física, por 32,5%. As técnicas farmacológicas não foram indicadas por 66,7% dos participantes. A presença do responsável na sala de atendimento foi preconizada para crianças menores de 4 anos de idade por 48,9%. Sessenta e nove por cento das escolas realizam em todos os atendimentos uma abordagem prévia com o responsável sobre as técnicas de manejo.  Conclusões: o controle de voz é a técnica de manejo considerada como primeira opção para o manejo de crianças de difícil comportamento. A presença do responsável na sala de atendimento é preconizada pela maioria das faculdades participantes, assim como a abordagem prévia com o responsável pela criança. 


Texto completo:

PDF (Português-Brasil)

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


R. Perspect. Ci. e Saúde/ Revista Perspectiva: Ciência e Saúde